Os judeus deveriam e precisavam chegar a Jerusalém, mais precisamente ao templo. Por isso eles caminhavam e subiam até a cidade santa. Eram famílias inteiras caminhando; gerações e mais gerações percorrendo o mesmo caminho. Para alguns era a primeira vez na caminhada, para outros a conta já havia se perdido. Muitos eram experientes na caminhada, outros inexperientes e até iniciantes. Eram pessoas oriundas de vários lugares e diferentes tribos. Diferentes tribos, porém todos judeus. Diversas origens, porém, um único destino. E para um único destino o mesmo caminho. Este caminho não era fácil, não era rápido, nem sempre seguro, não era só planície, não era sombra e água fresca. Definitivamente o caminho não era "pastos verdejantes e águas mansamente tranquilas". O caminho era difícil, duro, distante. No caminho havia "vale da sombra da morte"; "espanto noturno" e "mortandade que assola ao meio dia". No caminho havia montes.
Veja o salmista percorrendo o caminho e olhando para os montes; questionando na alma e encontrando Deus em espírito. Agora veja a si mesmo, percorrendo o caminho, olhando para os "montes" da dificuldade em sua vida. Ouça sua alma gritando. E sinta seu espírito consolado. O teu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.
Esta é a primeira parte da verdade. O CAMINHO. E assim como os judeus tinham uma caminhada, nos cristãos temos uma carreira. “Portanto, nós,... corramos, com paciência, a carreira que nos esta proposta". Não podemos retroceder. Deus expressamente diz: “Aquele que retroceder a minha alma não terá prazer nele". Nosso caminho é Jesus Cristo. Ele É o Caminho, a Verdade e a Vida. E jamais chegaremos a Deus senão for por meio dEle.
Em Atos dos Apóstolos, os cristãos, eram chamados de "os do Caminho". Não existiam Batistas, Luteranos, Presbiterianos, Assembleianos ou denominacionais. Todos eram pentecostais e nada de neo pentecostais. Éramos simples e verdadeiramente "os do caminho". Atualmente podemos ter varias nomenclaturas. Entretanto, jamais devemos deixar de ser dAquale que É o Caminho, não devemos sair do Caminho e, tão pouco deixarmos de viver O Caminho. Somos dEle, do Caminho, Cristo Jesus.
O próprio Caminho falando de si mesmo afirmou que teríamos aflições. Disse que aquele de desejasse seguir o Caminho, deveria perder sua vontade, família e sua vida. Deveria negar a si mesmo, tomar sua cruz dia após dia e seguir o Caminho. O caminho do salmista levava até o templo. O nosso Caminho nos transformou no próprio templo. O caminho do salmista era físico e natural; nosso Caminho É invisível e espiritual. O salmista através do caminho da antiga aliança chegava até o templo. Nós sob o Sangue da Nova Aliança temos ousadia de entrar no santuário e, com confiança nos achegarmos ao trono da Graça. Aqui está a segunda verdade de um texto do Antigo Testamento que aponta para a vida que temos agora no Novo Testamento. O DESTINO. Nosso destino é o céu. Nosso destino não é a cidade santa, mas sim a "Santa Cidade, a nova Jerusalém que de Deus descia dos céus”.
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